domingo, 5 de janeiro de 2014

Perry Rhodan (Missão Stardust)


Comecei a ler a primeira das histórias de Perry Rhodan (cuja a saga começou a ser escrita por um conjunto de autores em 1961 e que, após 2799 números, ainda não acabou). Fora alguns pormenores que fazem qualquer um revirar os olhos (os extraterrestres são praticamente humanos, etc...) está a ser uma experiência engraçada, que reflecte bem o espíritoFC da época.


Decidi escrever este post motivado por uma passagem que me fez sorrir, por tão actual que é.

Perry Rhodan chega à lua e depara-se com uma espécie alienígena que tem muito em comum com certas espécies terrestres:

"Trata-se de jogos fictícios. (...) Os seres da minha raça não se interessem por mais nada. A coisa está cada vez pior. A bordo desta nave há cerca de 50 pessoas. Raramente chego a vê-las. Quando isso acontece estão deitadas diante das telas de imagens fictícias, perdidas no seu enlevo. Nossa decadência nada tem a ver com relaxamento os costumes. Decorre da debilitação total da vontade. Tudo nos deixa indiferentes. Nada nos excita, nada nos interessa. A obra de qualquer artista novo sempre tem precedência. Todo o mundo anda tão ocupado que se apressa em gozar com a maior rapidez as delícias da criatividade artística."

3 comentários:

  1. Eu li novamente esse número e tive a mesma sensação!!!

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  2. Parece com 98% das pessoas do mundo em frente ao Facebook... hehe

    Felizmente os 2% que restam estão mais para os "antigos" do Stargate: para onde se olha eles criaram alguma experiência nova sobre algo interessante.

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  3. Esperemos que sim, Rodrigo T.

    Márcio, leste em português ou inglês (ou alemão)?

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