terça-feira, 29 de outubro de 2013

LER Novembro de 2013

Na próxima sexta, dia 1 de Novembro, irá sair mais um número da revista LER.


Porém, este não será apenas "mais um". Porquê? Primeiro vai ter um textinho meu na secção 15_25 (nem uma pinga de fantasia, nem um traço de FC, apenas um cheirinho de contemporaneidade). Em segundo lugar, vai ser o meu último texto nesta secção. Não, não é por minha vontade. A secção 15_25, que todos os meses publicava um conjunto de mini textos (e fotos, de vez em quando) de autores entre os 15 e os 25 anos chega à sua última edição.

Não sei qual é a razão, mas é com pena que vejo esta excelente iniciativa acabar. Porque era excelente? Porque podíamos enviar os textos, que recebíamos resposta, muitas vezes com reparos e a dizer o porquê de não ter sido aceite. Devido à periodicidade, permitia que fôssemos tentando, melhorando a cada tentativa, disciplinando a musa. Porque era um orgulho ver algo escrito por nós ao pé de outros bons autores, tanto os consagrados, como os colegas da mesma secção (e também havia, no meu caso, um comparar os meus textos com os destes últimos). Porque me levou a ler a LER, fora alguns números quando estive fora de Portugal, que tem bastante qualidade.

Fiquei com pena que não tivesse aparecido mais gente nos eventos gerados em torno da secção e, nesses mesmos eventos, não tenha surgido muito ambiente para a criação de uma rede de participantes. Talvez outro modelo, ainda mais informal.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Oyster Books



A Smashwords, a plataforma de ebooks independentes onde tenho a maior parte das minhas histórias auto-publicadas, fez uma nova pareceria com um distribuidor, desta vez a Oyster.


Mas que tem a Oyster de tão especial que valha a pena um post apenas sobre ela?

Vai ao encontro ao que defendo há muito como um bom modelo de negócio para ebooks. Os clientes por cerca de 7€ por mês têm acesso a todo o catálogo de livros da Oyster (onde a partir de aqui a alguns dias, incluirá o catálogo da Smashwords). No entanto, nem tudo são rosas. É preciso uma aplicação para ler os livros, que não permitirá o download ou empréstimo e que controlará quanto é lido de cada livro. Ou seja, caso o leitor deixe de pagar, deixa de ter acesso aos livros, tal como um espectador de um canal de TV de filmes não fica com os filmes que já viu. Fora isso pode ler todos os livros que conseguir, provar um bocadinho de tudo e escolher um, não ler nada, entre outras combinações, como num buffet literário.

A aplicação irá também concentrar informações dos gostos do leitor e gostos de amigos do leitor, assim como recomendações da equipa Oyster, de modo a recomendar as obras que terão a maior chance de serem apreciadas pelo leitor. Se por um lado é uma funcionalidade útil, por outro trava o crescimento pessoal que se alcança por tentar algo fora da nossa zona de conforto ou rede de conhecimentos.


Os autores, pelo menos no smashwords, serão recompensados com 60% do valor de venda do livro caso os leitores leiam mais de 10% do mesmo, daí a aplicação controlar isso.

Infelizmente, esta aplicação ainda só está desenvolvida para a família de produtos da Apple (quem tiver um dispositivo pode tentar um mês de utilização gratuita).

De qualquer maneira, aproveitem para ler alguns dos livros que disponibilizo no site da Smashwords (quase todos gratuitos), basta carregar nas capas abaixo.

Quando o balão de Filipe é atacado por piratas, longe está ele de adivinhar que irá ser salvo pelos tripulantes de Dandeleão,uma enorme cidade voadora capitaneada por Dom Miguel Faria. Deslumbrando pela maravilha de engenharia, Filipe vai mergulhando no dia a dia da nave sem suspeitar do seu tenebroso segredo. 

Que influência terá sobre Lisboa a cidade em movimento, onde os sonhos e a lucidez se vendem como um mero produto? As duas cidades estão em rota de colisão e Hugo sabe que é a única oportunidade de alguma vez conseguir passar de uma para a outra, mas para isso terá de compreender o que os Lobos lhe dizem. Um romance sobre ciclos que se cruzam e entrecruzam, onde a única constante é a mudança.
Micro-contos de ficção especulativa que prometem ir dar um passeio com as ideias dos leitores, mostrando-lhes novos miradouros para as paisagens de sempre. "Sobre a nudez forte da verdade - o manto diaphano da phantasia" - Eça de Queirós



Alien: Engineers vs Prometheus

No início, o Ridley Scott queria fazer um filme e pediu ao Jon Spaihts para lhe escrever um guião de uma história que fosse uma prequela a toda a saga Alien.

O Jon escreveu uma história sólida, ligada às seguintes, que entretinha e levantava algumas questões. O Ridley leu o argumento e torceu o nariz. Faltava lá alguma coisa. Deu então o argumento ao Damon Lindelof (conhecido pelo trabalho em LOST) que leu e alterou o guião dando-lhe um ar mais "misterioso" e "filosófico", cheio de perguntas por responder e às quais ele não tinha resposta.

Nasceu assim o Prometheus.


O filme está muito bom graficamente e com excelentes interpretações (especialmente o andróide David), mas infelizmente o argumento não está ao nível.

A história tem imensos buracos na trama (plot holes), erros científicos de gritar aos céus, mudanças de personalidade das personagens bruscas e uma linha de raciocínio muito pouco verosímil. O filme foi tão mau que os fãs exigiram que o guião original (o filme chamar-se-ia Alien: Engineers) viesse ao de cima e ele veio e eu pude lê-lo.

Tenho de vos dizer que, se o filme do guião fosse rodado, eu teria saído muito mais feliz da sala de cinema. As diferenças são mais que muitas e eu apenas quero enumerar algumas, porque dizer tudo o que o guião original tem de melhor seria escrevê-lo aqui.

Comecemos (montes de spoilers):

1 - O Weyland não quer a vida eterna, quer a tecnologia de terraformação dos Engenheiros. Ele não vai na nave, envia o David e a Vickers. A Vickers fica chateada com a missão, porque ir na viagem implica que fique 5 anos afastada das lutas de bastidores pelo lugar de CEO quando o Weyland morrer.

2- O David é muito menos "humano" e muito mais maléfico. As suas acções (ao contrário de no Prometheus) tem uma razão de ser. Ele não quer ser escravo e compreende o desapontamento dos Engenheiros em relação aos humanos. Como ele diz:"Eu fui criado e também senti desapontamento do meu criador".Ele chega a prender a Shawn para que um facehugger a apanhe. Ao mesmo tempo, outra das forças motrizes das suas acções é a curiosidade científica sem os escrúpulos humanos. Isto vai muito ao encontro da evolução das personalidades dos androides ao longo de todos os filmes do Alien.

3- O Holloway, para além de namorado da Shawn é também o seu professor orientador. É mais velho que a Shawn e não se anda a embebedar só porque os Engenheiros não apareceram para o cumprimentar. Está mesmo contente por ter encontrado ruínas. Para além disso, toda a teoria que o leva até aquele planeta (que é o mesmo do Alien: o 8º passageiro) tem muito mais consistência do que algumas pinturas encontradas pelo mundo. Eles analisam a escrita, a genética, a história, a cultura, etc... Ele morre de uma maneira muito mais gira:


Enquanto está numa cena romântica com a Shawn.

4 - Os Engenheiros usaram aquela lua como posto avançado para lançar um ataque biológico à terra com xenomorphs. Ao longo do guião vemos apareceram várias "versões" menos optimizadas de xenomorph com que as personagens têm de se debater. Existem chestbursters gelatinosos, como o que sai do peito do Holloway, com esquelento, como o que sai do estômago da Shawn, etc...


5 - A "nheca" negra tem uma função bem definida: transformar-se em espécie de besouros que ao morderem, injectam material genético e proteínas alterando a estrutura do individuo que foi mordido. Vemos isso no início do filme e vemos isso no final quando um dos cientistas (o geólogo) aparece meio transformado em xenomorph no final.


6 - O MedPod não serve para fazer uma cesariana à Shawn, mas sim para impedir que ela morra quando o chestburster dela sai. A cena teria resultado muito bem no cinema, porque a Shawn vê o xenomorph que sai dela a crescer e a matar gente enquanto ela está meio drogada a ser cosida dentro do MedPod.


7 - Os cientistas portam-se como cientistas. Dissecam a cabeça do Engenheiro, não enfiam eléctrodos nos ouvidos. O biológo não tem medo de bichos numa cena e noutra tenta dar-lhe festinhas (ele está sempre excitado com vida noutros planetas, só que confiou demasiado na resistência do fato). O David e os arqueólogos estudam a língua dos Engenheiros e a tecnologia. Ficamos a saber que as pirâmides são tecnologia de terraformação à base de bactérias (o que faz lógica com os engenheiros serem bio-engenheiros).

8- A título de curiosidade, os Engenheiros vêm em mais espectros que a luz visível. Se olharmos para a pirâmide com o olhar de Engenheiro (ou do David) conseguimos ver informação luminosa a vaguear. Explicando porque é que o David consegue activar coisas que mais ninguém consegue activar.

9- Claro que se continua a explorar o facto de os engenheiros terem influenciado os humanos (modificando-os geneticamente) e dos humanos terem conhecidos ET's (até construíram pirâmides para imitar os edifícios de terraformação deles). Só que não é tão virado para os dramas pessoais católicos da Shawn.

Muito mais poderia dizer, mas o post já vai longo.


Como podem ver (alguns poderão discordar) o filme ficaria muito mais bem servido com o guião original. É frustrante ver como ultimamente todos os filmes para se levarem a sério querem meter mistério e filosofia a martelo. O problema de Prometheus (e LOST) é que promete muito e dá muito pouco, destruindo por completo a suspensão de credulidade de quem assiste à obra.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Na periferia da Terra



Imaginem a maravilha de poder ver esta paisagem acessível a qualquer mortal com capacidade económica para tal. É esta a proposta da World View, uma empresa que pretende levar os turistas espaciais dentro de uma cápsula pressurizada impulsionada por um balão de hélio durante uma subida de 30 quilómetros.



A subida duraria 30 min e os viajantes, chegada a altura máxima, poderão observar a paisagem durante 2 horas. Por fim, a cápsula voltará a descer e os turistas levados a casa. Os vôos experimentais irão começar este ano, mas para este produto chegar ao mercado, teremos ainda de esperar por 2016. Vou já começar a poupar os meus 5400€.


sábado, 19 de outubro de 2013

Jogos Narrativos na Ler Devagar


No próximo dia 26 irão haver duas sessões ( das 15h às 19h e das 20h00 às 00h00) de jogos narrativos na livraria Ler Devagar da LX Factory. Todos são bem-vindos a juntar-se a uma mesa de jogo ou a criar a sua.

Jogos narrativos ou Role Playing Games são jogos feitos para ser desfrutados em grupo, em que cada jogador representa uma personagem com total liberdade de acções dentro das regras do Mundo criado.

Desde os mais desconhecidos, aos de tabuleiro e passando pelos mais populares (curiosamente não existe nenhum jogo de Dungeon&Dragons) será possível passar uma tarde em torno de um mistério de contornos fantásticos.


Irei ser um dos ST (story teller, aquele que controla as personagens não jogáveis). O meu jogo terá como ambiente uma quinta abandonada onde membros de um grupo de cultistas d´Aquele que é Obscuro (aka satânicos) se reúne e onde irão encontrar algo para o qual não estão preparados.

Para quem goste de outros cenários, há uma história de vampiros, um mistério dentro do Mythos do Lovecraft para resolver, uma aventura na Antártida onde tudo vai correr mal, etc..

Mais informações AQUI

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O escritor que não podia ler


Um escritor, primeiro de tudo, tem de ser um leitor. Agora imagem o terror que é para um escritor descobrir que não consegue ler! Como seria a vossa reacção? Eu acho que entrava em pânico durante alguns anos.


domingo, 13 de outubro de 2013

Fyodor Books


Um livro 3€ (qualquer que ele seja), dois livros 5€ (quaisquer que eles sejam). É este o preçário da mais recente livraria do Chiado e arredores, a Fyodor Books.




Este pequeno espaço, baptizado com o nome do escritor que tanta agrada ao casal empreendedor, localiza-se na Calçada Nova de São Francisco, a meio caminho entre a FNAC e a Bertrand do Chiado, num pequeno espaço que deixa de fora os vendedores.

Lá é possível encontrar maioritariamente livros em segunda-mão de grandes nomes da literatura, com a promessa que na semana seguinte o stock está renovado. Nas prateleiras, pequenos papéis designam o seu conteúdo: história, filosofia, romance, dutch books, a escolha da Fyodor, etc... Alguns livros, que os donos consideram menos interessantes (já que eles escolhem criteriosamente o que querem vender) estão à venda por 50 cêntimos.

O grande sonho deste casal (Sara e Paulo Rodrigues) é expandir o negócio, abrir mais livrarias e até criar uma editora com o mesmo nome.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Soma

A Frictional Games, a empresa sueca criadora do Amnésia e Penumbra (dois jogos que redefiniram as tendências de mercado dos jogos de horror), está a trabalhar num novo projecto de nome Soma.


Será um jogo de terror ambientado num universo de ficção científica ao estilo dos títulos anteriores. É explorado do ponto de vista da 1ª pessoa, muito indefesa, com o objectivo de sobreviver e explorar.

A companhia tem lançado alguns teasers muito interessantes, que dariam um filme quase só por si. O que gostei mais, apresento aqui:


Conjugando com o um exemplo de jogabilidade que apresento abaixo, podemos especular que o jogo andará em torno da transferência da consciência humana para uma máquina. Quem desenvolve Soma promete que a trama vai ser revelada através das acções no jogo, não através de diálogo ou pedaços de informação escrita que se encontre aqui e ali (como no Amnésia). Nas suas palavras, o jogo não será um festival de sustos baratos e que as criaturas que se irão encontrar terão de ser compreendidas para avançar no jogo. Compreensão essa que, prometem, levantará muitas perguntas acerca da própria experiência.

Como diz o sub-título do jogo: Penso, logo sou.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

BD amadora 2013

Desde que eu me lembro de ser eu que vou ao festival de BD da Amadora, começou na Fábrica da Cultura (uma fábrica de electrodomésticos abandonada na Amadora), passou por uma escola, pela estação de Metro da Amadora Este e nos últimos anos fixou-se no Fórum Camões.


Continua a avisar os concursos tarde de mais para alguém distraído poder concorrer, continua sem cruzamento de dados, que faz com que eu receba 5 convites em simultâneo para ir à inauguração, mas continua a ter aquele lugarzinho no coração por ser um ritual que se repete todos os anos.

Normalmente, costumo gostar mais das exposições secundárias e da animação junto às livrarias do que da exposição principal, que parece, por vezes, feita por pessoas cristalizadas no tempo. Gostaria que a BD Amadora reportasse mais à BD que se faz actualmente (mais comercial ou mais independente) com uma zona de "memória" e não o contrário.

Este ano, as imagens que acompanham o festival são da autoria de Ricardo Cabral e o tom onírico e complexo do que já vi até agora faz-me ficar curioso de como será nas paredes da exposição.

Aproveitem e visionem o site oficial, lá, arrastem a imagem com o rato para revelar novas zonas e pormenores. Quem conhecer a Amadora certamente reconhecerá alguns marcos.

sábado, 5 de outubro de 2013

Entrevista


Hoje um amigo meu chegou com uma ligação e uma promessa "hás de ler esta entrevista muito interessante ao (autor X), que te deve interessar". Realmente, interessou-me e, embora discordado com algumas coisas (até porque acho que o autor está a ser generalista com as pessoas que quer criticar), gostaria de transcrever a parte mais interessante e sujeita a debate.

"(...) A literatura é um contar de histórias, como a epopeia de Gilgamesh, na Suméria, o Beowulf, no Norte da Europa, a Bíblia no Médio Oriente. São histórias míticas e reais contadas.

Que sobrevivem por serem bem contadas?
São bem contadas, captam a imaginação. No século xx, por razões que são explicadas neste livro e no próximo, a arte sofre uma mudança importante. Começam a aparecer trabalhos que não procuram a beleza, a narrativa, mas a desconstrução. O cubismo é desconstrução. Ah, uma pintura de Picasso é bonita. Não, não é bonita. Nem Picasso queria que fosse. Ele está a cultivar o feio. Stravinsky faz música que são guinchos. O truque está justamente aí. Isto contagia a literatura. Ler o "Ulisses" do Joyce é um exercício de masoquismo. Ele leva duas páginas a descrever um armário. Isto fazia parte desta corrente, legítima, de desconstruir a narrativa. Em Portugal escrevem-se histórias que são só exercícios de linguagem.

Há excesso de desprezo pelos métodos clássicos?
A Isabel Allende disse-me, bom, esta brincadeira do nouveau roman ia matando a literatura. Tornou-se totalitário. Qualquer autor que se atrevesse a contar histórias era logo objecto de bullying.

Sentiu isso?
Nem é um problema meu. Criou-se esta ideia de que só é literatura o que é exercício de linguagem, mas é falsa.

Mas também pode ser literatura.
Também é literatura, agora não se confina a uma corrente. Tal como a pintura não é só cubismo. Umas são tão válidas como as outras. O problema é que as correntes não admitem a diferença. Não há tolerância em relação a quem não faça exercício de linguagem.

E não é possível combinar ambos?
A literatura também pode ser exercício de linguagem, mas a literatura não se resume a isso. O Saramago dizia-me que o mais importante era a escrita e não a história. OK, é uma corrente. O Umberto Eco disse-me o oposto. A linguagem é um instrumento para contar a história. Os autores que acham que só é literatura o que é exercício de linguagem são autores que estão a fascizar a literatura. É esta a diferença. É óbvio para toda a gente que literatura é também contar histórias."

Entrevista completa AQUI

Curiosamente, esta entrevista articula-se com um artigo que tinha aqui guardado para mostrar no blogue que se dá pelo nome de "4 coisas que a ficção científica tem de ter de volta".

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Space Engine


Devido a uma história que estou a escrever (ainda no laboratório literário), tenho andado a investigar acerca da hipotética presença humana no espaço. No entanto, à medida que se aprofunda o conhecimento e que se aprende que muita das coisas que pensávamos não são verdade (e.g. não se consegue ver a superfície de Vénus do espaço, porque a atmosfera é demasiado densa) torna-se difícil imaginar certas coisas.

Por exemplo, como é que é Júpiter visto a partir das suas luas? Como se vê o Sol em Mercúrio? Como é a sensação de nos aproximar-mos de um planeta?

Por acaso, num dos grupos que sigo no facebook, apresentaram o Space Engine. É um programa que permite explorar o universo visualmente (e com alguma informação) usando um interface 3D baseado na mecânica dos jogos de PC. Por exemplo, para mover basta usar as teclas WSAD. O programa contém dados reais, disponibilizados pela NASA, que permite que os planetas tenham órbita, uma superfície geral (é possível "aterrar" nos planetas) uma cor do céu, que as estrelas e nebulosas estejam no sítio certo com as proporções certas.



É um prazer viajar neste universo 3D e aprende-se imensa coisa. O download é livre e o programa muito fácil de instalar. É possível ainda fazer download de programas acessórios que introduzem ainda mais dados no universo, dando, por exemplo, melhores texturas aos planetas ou nuvens na Terra. O programa tem ainda informação acerca de planetas extra-solares e, quando não há informação disponível, é calculado um conjunto de propriedades esperadas.

Aqui ficam algumas imagens, tal e qual se podem ver no programa (notem que também é possível ver cometas a atravessar o sistema solar. Basta saber a data em que eles passaram.)


Download aqui

Neste momento estão a ser desenvolvidos os planetas com a superfície coberta de água e como é que se prevê que o gelo se comporte e também planetas sem rotação, com uma face sempre de dia e outra sempre de noite (prevê-se que seja possível em planetas a orbitar anãs vermelhas)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Porto Book Stock


De 3 a 27 de Outubro, o Palácio de cristal enche-se de 500 mil livros, 26 mil títulos, de 150 editoras diferentes, com descontos que podem ir até aos 80%. Trata-se da terceira edição do Porto Book Stock, cujo o horário de abertura se estende das 10h às 20h.

Na Hora do Conto podemos contar com a presença de escritores como Anabela Mimoso, Clara Carrapatoso, Ana Oliveira e Isabel Magalhães.

Este evento é promovido pelo Calendário das Letras.

É tentador, mas desconfio que 90% da feira será muito parecida àquelas livrarias descartáveis que montam em algumas estações do metro de Lisboa. Alguém que já tenha isto a este evento sabe?